Be proud of who YOU ARE !

11-01-2018

O extraordinário Jean Paul Sartre disse: " Não importa o que te fizeram, importa o que tu fazes com o que te fizeram."

A vida pode ser árdua e medonha muitas vezes. Momentos há em que simplesmente nos permitimos não acreditar em mais nada nem ninguém. Estamos zangados e não admitimos que ninguém nos tire dessa posição de destaque. Queremos gritar com todos e fazê-los sentir-se culpados - pelo menos a parte que lhes toca a eles pelo facto de estarmos zangados.

E onde fica a sabedoria?

Em estado de amnésia por tempo indeterminado. Ou, até que uma luzinha se acerque timidamente do nosso campo energético e nos transmita o pensamento humanístico mais irritante para a nossa condição de teimosos: " Vá lá, acaba lá com isso... tu bem sabes que és um crente incorrigível..."

E pronto... back to the fight again!

O que quereria então dizer com aquelas palavras aquele escritor do século XVIII ?

Que os outros terão sempre liberdade para fazerem, dizerem e sentirem o que quiserem. Tal como nós.

Que não importa que tenham sido malvados connosco, que tenham negligenciado os nossos sentimentos desde que nós entendamos que a maldade que os outros emanam para o exterior é fruto único da maldade que cometeram com eles.

Que eu entenda que ao reflectir sobre o que aconteceu, e chegando à conclusão de que a minha consciência está tranquila, o único sentimento que deve permanecer em mim é um desmedido e corajoso perdão interno a quem me ofendeu. Para quê? Para que, assumido esse perdão dentro de mim - e poderá ser somente dentro de mim - eu consiga seguir em paz e ter muita motivação para não pensar mais naquela pessoa ou situação - e então afastar-me definitiva e efectivamente!

Quem ganha?

Eu, eu e eu...

Só?

Não! O mundo onde eu vivo vai ganhar com os actos de uma pessoa de bem consigo mesma. Uma pessoa que se sente grata por ter consciência, discernimento e intelecto suficientes para decidir o que quer fazer com a sua vida. Uma pessoa que pelo simples facto de se sentir conectada com o Universo em que habita terá sempre um genuína vontade de fazer algo de útil pela sociedade. Algo que acrescente felicidade aos outros. Algo que contribua para a paz dos outros.

Que pena que tão poucos saibam que quanto mais nos dedicamos ao outro mais a nossa vida flui como o voo de uma águia que só termina o seu trajecto quando sente que quer - pois nenhum outro predador voa mais alto do que ela. Nenhum par a detém - e ela sabe-o e sente-o em cada movimento que lança.

Será assim tão difícil ser águia? Talvez. Mas menos difícil, é a cada final de dia nos quedarmos um pouco connosco mesmos para pensarmos sobre o tipo de pessoa que queremos ser para nós, e para o mundo. Afinal, se algum alguém não contribui em nada para a minha felicidade... porque lhe permitirei que contribua para a minha infelicidade?


Joana Fonseca

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