Aprender com a Pandemia…

01-12-2020


Certamente só cada um saberá a quanto sofrimento foi sujeito devido às circunstâncias actuais - não do nosso país apenas, mas do nosso planeta! Um vírus silencioso que nos atirou todos para o mais profundo de nós mesmos. Cada um de nós foi sujeito ao despojar de todas as pretensões para se observar a si mesmo.

- O que aprendemos com isto? De que tamanho é a nossa capacidade de resistência? Tornar-nos-emos melhores pessoas depois disto? Ou o inverso?

A minha primeira atenção vai para todos aqueles que enfrentam o medo de não poderem sustentar as suas famílias. O rol de emoções avassaladoras com que somos confrontados atira-nos facilmente para a sarjeta das nossas forças, e daí só nos levantamos se conseguirmos rebuscar dentro de nós a nossa essência.

Comecemos o exercício:

- Se uma força mágica e real lhe dissesse que só os genuínos lutadores sairão vencedores desta luta, o que pensaria sobre si mesmo?

- Lutei o suficiente? Fiz tudo o que estava ao meu alcance? Ou desisti porque preferi ter pena de mim mesmo? E agora? Posso morrer de consciência tranquila? Ou ver morrer quem mais amo?

Se a resposta for "não" caro leitor, então vamos começar pelo início. Pois nunca nada se conseguiu sem que se tivesse de começar pelo início....

- O que nos vem ensinar esta pandemia? Não apenas a cada um de nós mas à humanidade em si? Que damos suficiente valor à proximidade com quem mais amamos?

- Que valorizamos o nosso corpo o suficiente para nos alimentarmos de forma consciente?

- Que apreciamos o suficiente a mãe natureza a ponto de nos obrigarmos a usufruir dela ao menos uma vez por semana - em pleno?

- Que cuidamos o suficiente do nosso espírito para que ele esteja minimamente pronto a enfrentar uma avalanche quando ela chega? O que faço para me compreender melhor a mim mesmo? O que leio? Com que tipo de pessoas gosto de conversar? Com que frequência toco nestes assuntos com os que dependem de mim?

- A minha autoestima está suficientemente fortalecida para ultrapassar a perda de um emprego?

- A minha coragem está suficientemente trabalhada para enfrentar a doença de alguém que amo?

- O meu amor próprio tem raízes suficientes para que eu continue a acreditar em mim, mesmo depois de alguém me revelar a sua pior versão?

- Se eu soubesse responder à pergunta: "o que me faz mais feliz nesta minha vida", de que forma poderia começar a caminhar nesse sentido?

- Se me restarem mais 10 anos de vida, valerá a pena começar agora?

- Se não o fizer, como será o resto da minha vida?

- Se eu não me amar, como posso querer que os outros me amem?

Permita-se leitor, a recomeçar uma nova experiência na sua vida, um virar de página, um traçar de novo caminho, uma oportunidade nova a tudo o que os seus 5 sentidos ainda não conhecem...

Abrir os olhos e ver...

Escutar o coração e sentir...

Ouvir a Natureza bruta, para que a minha natureza subtil se revele em mim mesmo...


Joana Fonseca

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